sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Aquele Velho Blues

                

Aquele velho Blues

Até quando estou mar estou bem aqui e assim.
Há um verão entre nós e um vão pequeno e distante
Enquanto rio as águas surgem  penso em você e em mim
Na curva desse leito eu deito nesse seu olhar incessante.

Embora o inverno não me traga a sua neve branca.
Aquela velha esquina há de me trazer o meu sol pálido.
Então ouço um blues, tudo me lembra o tempo que avança.
E da sua varanda você me contempla – inevitável e ávido.

A cor dos teus olhos inexistente eu mudo para um tom lilás.
Existe uma afinidade presente. Uma alegria constante e precisa.
Tão natural que o tempo passa rápido. E quando se vai nada me apraz.
E aprendi com você dosar pensamentos e tentar ser mais concisa.

Gosto quando você chega e seu sorriso me deixa tão suspensa. 
Perco-me nas suas palavras soltas e totalmente sem compromisso
Gosto como vem e como vai assim tão de repente e faz sua presença

Seu sorriso me deixa contente... Sinto-me feliz por  breves momento
Enquanto isso tudo se resume num eterno som contagiante – omisso.
Ouço novamente aquele velho blues e meu pensamento se vai com o vento.



. . .Soraia. . .




...Se você soubesse como gosto de sua chegança, chegaria depressa todos os dias..

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