Entre o obvio e a loucura e a loucura que me cura, opto pela insanidade letárgica . Entre quadros e molduras rabisco ilegalmente
algo inesperado e tão esperado por mim..Algo entre laçados como vicious , como
um inicio de um pensamento trivial. Caminho sensualmente com passos lentos para
o obscuro do que penso ser.. Penso ser, penso ser uma janela..
Entre telas e cores, moldo um rosto pelo som da
guitarra que ouço agora. Rosto
invisível e corrigível..Posso moldá-lo
como eu quiser. Você é riacho, eu acho.. Que conduz as águas em forma de uma
linguagem erudita..
O mundo sorve pedaços de
arranjos esotéricos, ilustrando as cores
do que possa vir acontecer - Nada , absolutamente nada, irá acontecer entre
tantos pensamentos descoordenados.. Bem
pensados.. Alienados..
Entre tons o meu oposto busca-te impreterivelmente
sem pudor.. (rubor).. So lidifico-me dando vazão
Os dispostos se atraem,
os palhaços se distraem... Reinvento letras sem sentido e entorto a boca pra poder modificar
silabicamente o tom de minha voz
pálida..
Liquidifico-me , misturo
sorrisos e frases soltas entre os dentes , o verso sai sem talento .. Uso da matemática para atrair dois em um..
Sem nós, sem me prender na música atual
Entre tantos desenganos,
danos, e panos de retalhos, conduzo minha vida metaforicamente entre os
vampiros da noite clara, sem lua..
O que nos faz tão perto , o
que nos faz capela, captada de uma tela qualquer..?
O que nos faz ?
O que?
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando, dançando
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